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sábado, 14 de maio de 2011

Por Escolas, Universidade e Comunidades Indígenas de Roraima


Roraima Indígenas 003
Comunidade Indígena Sorcaima II, 13 de maio de 2011.

É hora de compartilhar alguns dos momentos especiais das minhas vivências do mês de maio/2011. Desta vez, vim mochilar aqui pelas terras de Macunaima, no extremo + ao norte do Brasil, Roraima, aonde está localizado o Monte Caburaí, o Monte Roraima, a Terra Indígena Raposa Serra do Sol e um montão de gente muito, + muito especial meessmmooo, a quem sou muito grato pela receptividade, acolhida e cuidado.
roraima ensaio quadrilhas 156 (2)

Daqui do alto, começo declamando minha gratidão a três caras bacanas, que me deram total apoio para as atividades, que me levaram e participaram ativamente das intervenções, alimentaram-me fisicamente e, claro, a minha alma e meu espírito com suas artes, com seus dizeres. Ah, e ainda por cima, e por baixo, guiaram-me pelos diversos caminhos sinuosos e verdes de Roraima. Pode-se até dizer, com certeza: eles são "os caras" da cultura "orgânica" em Roraima. Grandes parceiros da cultura viva! É só chamar, na Rádia NossaCasa ou não, pelo nome deles:

- Edgar Borges, do Coletivo ArteLiteratura Caimbé, que me convidou para participar das atividades do Projeto Caminhada Arteliteratura em comunidades indígenas, premiado pela Funarte/Minc;

Veja como foi nas comunidades indígenas em http://caimbe.blogspot.com/

- Mário Moura, coordenador do Ponto de Cultura Anarriê Amazônia (quadrilhas juninas), que me levou para a intervenção na Escola Estadual COEMA;

Veja como foi na Escola em http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=108582

- Mibielli, professor da Universidade Federal de Roraima, que me chamou para a intevenção na UFRR.



Eita, espera aí, deixa eu chegar um "pouquito" + para a ponta desta Serra, chamada de Pacaraima, já quase na fronteira com a Venezuela. Pronto, agora sim, daqui posso "mirar" melhor a bela paisagem,a florestona, finalmente nas mãos dos verdadeiros donos desta terra sagrada, os povos originários, após a emblemática saída dos arrozeiros daqui da Raposa Serra do Sol. Visivelmente preservada, esta parte da floresta Amazônica oferece vida, ar puro, espiritualidade, bem diferente de uma área em que o agronegócio(monocultura) domina. E nesse clima, eu posso re-citar também minha gratidão a tod@s que participaram, cada um do seu jeitinho muito especial, alegremente das intervenções de incentivo à leitura na/da NossaCasa aqui em Roraima:
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- crianças, adolescentes, jovens, os mais sábios, professores da Academia e das Escolas de Boa Vista e das comunidades indígenas, alunos do EJA, universitários;
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- lideranças (tuxauas) das comunidades indígenas Boca da Mata e Sorocaima II;
- as senhoras que fizeram e serviram nosso delicioso almoço típico na comunidade Sorocaima II, a tão famosa damorida(Peixe ou carne assada na brasa folha de pimenta malagueta pimenta jiquitaia - pimenta ardosa - goma de tapioca sal a gosto. E muito amor no preparo, como foi o caso desta aí. Delícia ardente!!!), acompanhada da bebida indígena Caxiri (bebida de baixo teor alcoólico preparada pelas mulheres por meio da fermentação da mandioca)
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- Prof. Magalhães e todos os funcionários da Escola Estadual COEMA
- Cecy Brasil - escritora e Presidente da Academia Roraimense de Letras
- Helen Simone - escritora de Roraima
- Chacon - Representante de Roraima na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura
- Zanny Adairalba - escritora, poeta do Coletivo ArteLiteratura Caimbé
- Tana Halú - ilustrador, poeta, contador de histórias do Coletivo ArteLiteratura Caimbé
- Eroquês, escritor, poeta
- Coletivo FotoClube de Roraima (veja as belas fotos de Marcelo Seixas, durante a Caminhada Arteliterária pela comunidade indígena Boca da Mata http://migre.me/4AcQF)
- Jornalistas Verinha (TV Universitária de Roraima) e Roberta Cruz, repórter de cultura do Jornal Folha de Boa Vista, pela divulgação do trabalho;
- Professores do Curso de Cultura de Fotografia da Paz, realizado na Relações Internacionais da UFRR;
UFRR 062
- Catarina, coordenadora do Ponto/Pontão de Cultura A Bruxa Tá Solta;
- Dona Lidia Raposo, mestra griô indígena, artesã das panelas de barro de Roraima.
Mestra Lidia Raposo - Roraima 028


Por fim, mas já planejando um novo re-começo, transcrevo abaixo um dos poemas da Zanny, companheira de caminhada arte-literária por estas terras indígenas, que sintetiza muito bem nossa caminhada, por estas bandas do extremo norte do Brasil:
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“ Como relatar o brilho encontrado
Em cada um daqueles olhares?

Como descrever o riso inocente
Estampado em cada um daqueles rostos?

Como definir a magia que se dá entre
Doar um tempo tão curto
E receber algo tão belo:
A gratidão?”

É isso aí gente!!! Depois de tudo que vivenciei aqui em Roraima, em apenas uma semana, aonde tive a felicidade de pela primeira vez, desde que comecei a mochilar em prol da cultura, visitar comunidades indígenas (Sorocaima II, Boca da Mata e São Marcos, esta última colada com a Raposa Serra do Sol), só me resta concordar com o poeta:

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
(Fernando Brant e Milton Nascimento)
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Até a próxima mochilada cultural, do Oiapoque ao Chuí, sempre passando, de agora em diante, pelo Caburaí!!! Afinal, somos um só povo de cultura, sem dúvida, ligados na mesma energia, aqui ó, na NossaCasa Amazônia.
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Roraima

Para ver as fotos, acesse http://www.facebook.com/media/set/?set=a.191064504273145.46473.100001087898897&l=06ba96a5a8 ou http://www.flickr.com/photos/mochileirotuxaua/sets/72157626616760289/ ou clique nas fotos.

grato, grato a tod@s,
abraços fraternos,

Jonas Banhos
mochileirotuxaua.blogspot.com

Um comentário:

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